sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Complexo de missionário

Complexo de pioneiro

O missionário sai da sua terra, deixa os seus parentes e a sua história e vai para uma terra distante baseado numa relação de amizade que tem com Deus. Quando chega à terra a que é enviado esquece da amizade com Deus e coloca-se numa posição de quase-Deus. Ele pode fazer o que quiser, pois herdou este direito pelo fato de ter saído da sua terra distante, nas palavras de Pedro, ele deixou a família, deixou o futuro promissor de uma carreira de sucesso, etc. Ele está acima de qualquer suspeita pois é um ser quase-Deus. Se outros como ele (missionários) cometerem erros e tais erros forem notados pelos nativos, ele terá dois pesos e duas balanças, porque homens e deuses devem ser julgados de modo diferenciado. Um ser quase-Deus precisa da miséria humana para continuar a mostrar a sua bondade, é por isso que nas contratações missionárias destacam-se os que conseguem prestar culto aos quase-Deus. Por outro lado, apesar do culto que lhes é prestado, eles continuam insatisfeitos, queixam-se da incompetência das pessoas que eles mesmos contrataram, mas eles precisam desta incompetência para continuarem a viver, desta incompetência que eles tentam perpetuar depende o seu pão de cada dia. Vejam-se as paisagens preferidas do missionário. Ele fala em nome dos pobres, mas ele precisa deles para ao menos conseguir o seu pão. O missionário complexado é alguém que está desviado de Deus e do próximo.
Este complexo pode ser encontrado nas mais diversas profissões, desde políticos a o que quer que seja, há sempre um missionário ansioso por receber honras antecipadamente. O chato é que os resultados são sempre mascarados. Um quase consegue juntar lambe botas, nunca seguidores. A missão passa a ser seguida sem convicção (pois nem o missionário acredita nela) e assim, o missionário complexado não progride nem faz progredir aqueles a quem inicialmente decidiu consagrar a sua vida.

domingo, 3 de abril de 2011

A vida... não se vive de qualquer maneira

Voltei a abandonar a minha ideia de trabalhar num banco ( fazer carreira). Honestamente não gosto de bancos, quando o assunto é trabalhar lá. Gosto das pessoas, gosto de saber que dão o melhor para que o país avance e eles experimentem algum crescimento na sua vida, mas, eu não faço parte da equipa. Eu me sinto horrorizado quando a questão é trabalhar em bancos. A ideia do salário me atrai, mas o trabalho não. Sou mais um mercenário lá do que um trabalhador honesto. Graças a Deus saí. Tenho o apoio incondicional da minha esposa - é verdade, casei-me há dias - e me sinto mais útil fora do banco. Sou uma daquelas pessoas que sabem como podem tocar o mundo, também faço parte daquele grupo de pessoas que sabem que se não tocarem o mundo da maneira que foram moldados para tocar, mais ninguém tocará e, feliz ou infelizmente, quero muito cumprir com a minha missão na Terra. Os bancos são como todos os ramos da vida: são para quem se sente bem neles. Sinto-me bem num banco quando a questão é ir levantar dinheiro, fora disso... Nada feito! Voltei às letras, amigos!!!